O QUE É REAL NA UFOLOGIA

Sunday, November 01, 2020

O presente trabalho é uma iniciativa da Socex-Sociedade de Estudos Extraterrestres, cujo crédito deverá ser citado em eventuais publicações na mídia escrita, falada e televisada, assim como sites de Internet. 

 O QUE É REAL NA UFOLOGIA??
 Eustáquio Andréa Patounas 

 É um dia ensolarado e em uma em uma praça central de Washington, próximo ao monumento a Abraham Lincoln, pousa uma nave espacial alienígena. Assim começa este clássico da ficção científica, “O Dia que a Terra Parou” em 1951. A historia de "O Dia que a Terra Parou" foi publicada originalmente em 1940 com o título de “Farawel to the Master”, na revista Astounding Science e foi escrita por Harry Bates. Sómente 11 anos mais tarde o conto foi filmado, sendo dirigido por Robert Wize e tendo como protagonistas Michael Rennie, Patricia Neal e Hugh Marlowi. Uma nave alienígena atravessa o espaço sideral trazendo um ser chamado "Klaatu" e seu robô "Gort" em uma missão diplomática. Alertar os humanos dos perigos das bombas atômicas. Assim que sai da nave, ele leva um tiro e vai para um hospital da cidade recuperando-se rapidamente. Ainda no hospital ele fala com as autoridades americanas, solicitando uma reunião com todos os líderes da Terra, pedido que não foi aceito. Assim, ele foge do Hospital e se hospeda em uma pensão familiar onde conhece Helem Benson (Patricia Neal), seu filho Bobby (Billy Gray) e o noivo de Helem, Tom Steens (Hugh Marlowe). Enquanto isto o robô "Gort" permanece estático na frente da nave. Em seu convívio com as pessoas da pensão, Klaatu, se liga ao menino Bobby fazendo passeios com ele e conhecendo a cidade. Por indicação de Bobby ele faz contato com o maior cientista e físico da cidade, o Dr. Barnhadt, a quem solicita uma reunião com os maiores cientistas da Terra. Para provar sua força e determinação ele faz uma demonstração de seus poderes - Klaatu desliga por 30 minutos todas as fontes de energia da Terra (carros, indústrias, elevadores, telefones, enfim nada funciona, a não ser aquelas fontes necessárias para não colocar vidas em perigo, como por exemplo, os aviões em vôo. Por fim a reunião acontece, mas ele é denunciado por Tom Steens e foge com Helen, porém é morto pelas autoridades do exército, não antes de ensinar a Helen a ativar Gort caso algo lhe acontecesse com a frase klaatu barada nikto. Alertado por Helen Benson, o robô Gort, resgata o corpo de Klaatu levando-o para a nave, onde com máquinas especiais ressuscita-o por algum tempo, o suficiente para ele dar sua mensagem aos humanos: “Klaatu alerta a Terra sobre os perigos da bomba atômica e diz categóricamente que a federação que representa não irá admitir que elas sejam usadas no espaço. Se isto acontecer a Terra será destruída e será consumida em chamas”. Infelizmente até hoje, 53 anos após o lançamento do filme, nenhuma nave extraterrestre pousou em praça pública e conseqüentemente não tivemos pronunciamento de um extraterrestre ao povo e governos da Terra. Temos tido ao longo dos anos milhares de testemunhos, avistamentos de objetos voadores não identificados, sinais nos radares, marcas no solo, o fenômeno das abduções, círculos em plantações, mas a pergunta permanece: O que é REAL na Ufologia? Para obtermos esta resposta, indagamos a comunidade ufológica brasileira e internacional no sentido de reunir dados e opiniões de especialistas em busca das evidências tão necessárias na autenticação do fenômeno Ufo. A seguir, os comentários: 

 Lilian de Araújo Soares : Todo ponto de vista é a vista do ponto (Leonardo Boff) ou como diria Shakespeare: "Há mais mistérios entre o céu e a terra do que julga nossa vã filosofia". 

 Wallacy Albino: Acho que temos casos ufologicos acima de qualquer suspeita, para citar alguns: Maio de 86, o Voo da Vasp em 82, Operação Prato, As fotos de Trindade, A filmagem em Capão Redondo, os Foo-Fighters na Segunda Guerra Mundial, O fenomeno dos Circulos Ingleses, Alguns textos antigos relatando contatos com seres do espaço, O Caso Roswell, O Caso Varginha, Fotos e Filmagens feitas por astronautas no espaço, O Caso no Forte Itaipu, As Abduções de Antonio Vilas Boas, Barney e Betty Hill, Travis Walton e Cabo Valdez, Os Avistamentos de Kenneth Arnold e Haroldo Westendorf, O trágico caso de Thomas Mantell, A invasão de Ufos triangulares na Bélgica, O Caso Cash-Landrum, Casos de Mutilações, Avistamentos na Serra da Beleza e em Iporanga, A queda do UFO em Ubatuba, Filmagens de UFOs na Área 51, Queda do avião Tucano da FAB, e mais alguns... Olimpia: Muitos crêem que para a Ufologia se tornar uma ciência, é preciso descartar os fenômenos supostamente místicos. 

 Roberto Herrera Arbo: Considero que a ufologia atual não incorpora o seu conceito na integra, pois exclui a expressão do sentimento, do dualismo, do feeling, para ser mais moderno. Baseia-se hoje na segregação de valores e crenças, no uso e abuso do poder, na luta de vaidades, na ridicularização do que não se compreende. A “ufologia” está muito longe da integração do espírito e da razão. Muito longe de ser ciência, pelo exato significado desta palavra. A ufologia, no seu conceito original, intrínseco, como ciência, NAO EXISTE. Pois para existir é preciso um todo e não somente as partes. Logo, também concluo, conceitualmente, que a figura do “ufólogo” tão pouco existe. Se a ufologia não existe, o que exatamente estamos pesquisando? Qual é o objetivo de todo este esforço?O simples fato de aparecer uma noticia do tipo “Foi avistado um UFO em...” ou “A foto X foi tirada em...”, ou “'Fulano viu um UFO em...” já não sustenta mais algo que pretende ser uma ciência. A pergunta que sempre fica depois disso tudo é: “Tá, mas e daí?” O que isso acrescentou? O que foi dito desta vez que já não tenha sido falado antes? Mudam as cenas e os personagens, mas as perguntas ainda ficam: “Mas e daí? Qual a conclusão? E o mais importante: o que isso vai mudar?” 

Valter Fiúza: O que é real na Ufologia é a convicção das pessoas que acreditam na existência de vida extraterrestre, sendo que em muitos casos não tiveram experiência alguma em relação ao fenômeno. Para muitos essa convicção vem apenas de evidências cientificas ou não de noticias, fatos que circulam na mídia, bem como a grande variedade de livros que abordam diversos aspectos sobre o tema.

 Jorge Luiz Tourinho: Real na Ufologia é a tentativa de transformá-la em ciência considerando todos os aspectos e relacionamentos com outras disciplinas e áreas. Tentam alguns descaracterizar o que definem como "ufologia mística" do contexto geral do estudo dos OVNI. Contudo, esquecem que o espírito também não pode ser "visto" nem "medido" ou "observado" pelos métodos clássicos no plano manifestado. 

 Paulo Roberto Felisoni: Fazer da Ufologia uma ciência é tentar colocar a luz dentro de um frasco transparente, fechá-lo e esperar que a luz não saia. O REAL na Ufologia, é o interesse das pessoas pelo desconhecido, pelo estranho, pelo bizarro, pelo inesperado! 

 Marcos Souza: Na minha opinião, os UFO´s são reais, mesmo porque já tive o prazer de ver um deles em Brasília. Aliás, na ocasião, não só eu o vi, mas dezenas de pessoas. 

 Roberto Afonso Beck: A coragem com que muitos ufólogos realizam suas pesquisas, deixando suas famílias e prazeres para se dedicarem, por exemplo, a uma vigília em busca da confirmação, ou comprovação definitiva de que Disco Voador e seus tripulantes são REAIS. É, sim, um REAL sacrifício que realizam para a satisfação de todos, inclusive para os críticos de plantão que além de não realizarem nada, ainda procuram atrapalhar, ditando normas que nem eles próprios respeitam...e ainda se aproveitam para promoção pessoal se passando por "donos da verdade". 

 Tatiana Mantovani: Ainda nos falta chegar ao degrau de conhecimento mais elevado para provar que é real. Temos nossas limitações que se comparam às de nossos ancestrais. Nossa falta de entendimento em determinados assuntos os tornam espetaculares. Um avistamento para um indivíduo que não tem o seu estudo, a sua preparação, seu empenho e competência é tal qual o fogo para o homem das cavernas. Só espero que estejamos perto da "prova". 

 Jorge H. Petretski: O fenômeno...as luzes brilhantes...os relatos das pessoas que dizem ter visto e/ou terem sido contatadas...os glifos nas plantações....tudo isto é real.... Agora....se as luzes eram mesmo ufos...se os abduzidos foram mesmo abduzidos por ets (ou por agentes da NSA, ou se são esquizofrênicos mesmo)...se os glifos foram feitos mesmo por sondas ets...aí é outro departamento... mas toda esta grande salada existe... 

 Henri Evaristo: Eu sei o que vi, e sei que não era um avião muito menos um balão meteorológico e nem um satélite. Gilberto Cardoso: Só na Via Láctea existem 300 bilhões de estrelas, dai podemos dizer que existem muitos planetas com vida, isto pode ser considerado realidade para a ufologia. O que não podemos considerar realidade é sermos visitados por seres que estão a distancias astronômicas de nós. Pela física que conheço (sou engenheiro) é impossível viajar a velocidades próximas da luz... Na minha opinião as fotos de ufos nada mais são que mensagens holográficas enviadas por seres que jamais poderão vir ate nós... 

 Mário Rangel: 1..Os discos voadores são reais. Vi um, claramente, durante o dia, de 1 a 2 minutos, próximo, parado, com testemunha. 2..Alguns alegados implantes são reais. Um deles apareceu no raio X exatamente no local onde a abduzida indicou durante a hipnose e outro enlouqueceu a agulha da bússola quando o argentino aproximou o pé. Isso foi visto por muitas pessoas em minha casa, sem qualquer possibilidade de fraude. 3..Conseqüentemente, pelo menos essas abduções foram reais. 4..As telepatias são reais. Em dois trabalhos de pesquisa a) transmiti 10 mensagens recebidas com total correção e b) controlei 2 hipnoses simultâneas quando um rapaz olhou as 25 cartas do baralho Zenner e seu amigo em outro ambiente, acertou todas, o que seria totalmente impossível pela lei das probabilidades. Se os terráqueos conseguem, os ETs, muito mais. 

 Fernando de Aragão Ramalho: Para se conseguir essas tão desejadas provas, teremos que provar para nós mesmos sermos merecedores delas. Caso contrário, continuaremos na busca dessa maldita concretude sem sequer resvalar nela. 

 Kanefer Anpu: Real na Ufologia é a possibilidade de despertar o homem para o fato de que a Terra não é o centro deste Universo e nem o berço da vida animada e consciente. Esse despertar é uma preparação para uma compreensão mais ampla do que é a Vida em todas as suas manifestações e um chamamento à interação dos seres em um esquema de cooperação universal para mais alegria de viver. 

 Alexandre de Carvalho Borges: O cerne da pergunta é saber primeiro: - O que é REAL ? o que é a realidade ? - O que é ser REAL para que algo possa ser considerado real na ufologia ? Nosso conceito de real vai até onde nós adquirimos conhecimento no momento atual. Talvez a ufologia possa ser provada um dia, mas só quando nosso conceito de realidade for ampliado. Não existem provas na Ufologia no momento atual de nossa compreensão. Fotos e filmes não provam atualmente que sejam Discos Voadores e ETs. Não sabemos o que é um Disco Voador e um ET para que possamos provar que o que foi registrado seja isso. Se ninguém sabe o que é um disco voador e o que é um ET, como podemos provar o que não sabemos, o que não temos parâmetros ? Quem sabe, as provas da ufologia podem estar até aí, mas elas não são aceitas porque não são suficientes, porque deixam corredores para hipóteses concorrentes de natureza ordinária, porque não são convincentes, porque não permitem a identificação plena, etc. Provar que existem Discos Voadores na Terra é necessário muito mais do que tudo o que foi registrado na Ufologia. Todos os casos ufológicos tem um "porém", todos requerem a necessidade de maiores dados, de maior evidência. Muitos casos tem poucos segundos, como se poderia criar um controle rígido do evento ali na hora? Impossível. Os casos foram exauridos, espremidos, analisados, reavaliados e deram o que tinham que dar: o máximo foi a não-identificação. 

 Marcy Monteiro Neto: Em relação ao que é real na Ufologia, buscando fatos concretos, creio que os documentos da FAB sobre a Operação Prato são provas da existência de ovnis. Os registros de radar em que objetos são "vistos" e somem a velocidades altíssimas também são provas concretas de que há ovnis. Também creio que devemos considerar as provas testemunhais, do ex-ministro da Aeronáutica Otávio Moreira Lima, por exemplo. Agora, a partir disso afirmar que existe vida em outros planetas é um passo muito longo. 

 Carlos Alberto Millan: A única verdade é que ninguém sabe com absoluta certeza "o que é, de onde vêm e o que quer o fenômeno ufo". Tudo é hipótese, teoria, divagação, mas o pior é ter que aceitar qualquer pessoa opinar sobre o que é ou não verdade em suas experiências pessoais e intransferiveis.

 Edison: Para nós, interessados na ufologia, é real a nossa crença de que eles existem. Para os que já viveram experiências de avistamentos nos diversos graus, para os que foram abduzidos ou sofreram na pele os efeitos de suas presenças físicas, a realidade é mais concreta, mais contundente.

 Sheylla Salles F. Pires: O que é real? Para facilitar a reflexão do que seja real sempre teremos que nos focar em um referencial, evitando as concepções geradas pela formação cultural dos povos, pelo efeito da personalidade do ser e pela consequência do meio em que vivemos. Portanto, partindo deste pressuposto de uma visão única que só poderá ser alterada com a sua quebra a partir de um novo paradigma, universalista, ela necessariamente precisará de comprovação científica. Essa “aprovação” científica despreza tudo que foge ao objetivo, racional e, portanto, prático. Realidade pressupõe o uso do raciocínio, da inteireza, da completitude não factível de parcialidade, nos dando ciência de uma finalização hermética - um postulado. Intuições, insights, percepções fogem desta integridade, assim, abalizados como irreais. Deste modo, podemos afirmar que todos os nossos contatos, visões e até fotos dos fenômenos ufológicos amplamente divulgados, também não podem ser abonados pela realidade. Por este conceito, quando percebemos uma presença, ela seria fruto de nossa imaginação e ao fazermos uso de percepções, estamos distorcendo a visão do fato e se acaso fotografamos algo, este acaso poderia ser problema do filme, alterações na atmosfera local, ou incidência de campos vibratórios de luz. Sendo assim, analisando por este prisma nada seria real na Ufologia. 

 Rafael Sempere Durá: Me dizia um velho lutador revolucionário espanhol que se os Discos Voadores não existem, teremos que os inventar, para desmascarar todas as mentiras que nos foram inculcadas durante dois mil anos. É muito comodista a posição de "não acredito porque ninguém me mostrou um pedaço de Disco Voador, nunca vi e nunca fui apresentado a um E.T.". Eu também posso não acreditar na existência de um país denominado Estados Unidos. Eu nunca vi !!!. Eu acredito que existam a Itália, a França, Portugal ou Inglaterra, pois já estive lá. Me falaram, estive lendo na Geografia, e até vi fotos, do México, Canadá, etc. Mas será que existem ? Eu nunca vi !!! Também existem fotos e filmas sobre Discos Voadores e tem quem não acredita. O que é real na Ufologia, somente é real para quem passou pela experiência. Para mim, se não existem os Discos Voadores temos que inventa-los para poder viver com mais esperança. 

 Fabio: A própria Ufologia é real, os pesquisadores são reais, as "aparições" de UFO's são reais, os "Crop Circles" são reais, as dezenas de filmagens, algumas questionáveis, as milhares de fotos, algumas dezenas questionáveis, os casos de abduções, os casos de mutilações de gado, os inúmeros desenhos arqueológicos que indicam que o planeta foi visitado por seres de outros planetas. 

Valdemar: O que é real na Ufologia, somente é real para quem passou pela experiência". Quem passa por uma experiência não precisa de mais nenhuma prova, seja ela filme, vídeo, pedaço ou algo que o valha, está e fica guardado para o resto da vida consigo e vale mais de que qualquer outra coisa. 

 Carlos Airton Albuquerque da Silva: Após vários anos pesquisando o fenômeno ufo como um todo, procurando informação nas mais variadas fontes, surpreso, cheguei à conclusão que aprendi muito mais sobre a espécie humana e o planeta Terra do que sobre os alienígenas e seus mundos. 

 Hygino: Penso que o real na ufologia é tudo que é feito com carinho e dedicação, a alegria de compartilhar um avistamento, a resiliência frente a resistência e aos insultos de alguns... E o mais importante: A certeza de ver derrubada um dia todas as crenças ridículas de que estamos sós nesse universo. 

Paulo Santos: O que é Real? Essa pergunta é a essência da filosofia, é a busca da ciência, é a manifestação da arte e é a revelação da espiritualidade. Nos limitarmos apenas a ciência, seria apenas uma preferência, mas não uma completude. Pois um fenômeno como a ufologia não pode ser explicada só pela ciência, pois seríamos reducionistas. Precisamos ir além dela, da arte, da espiritualidade e de qualquer pensamento conceitual, por isso temos que ser inclusivistas. Quando estudamos fenômenos celestes estamos contatando o universo, talvez o pensamento mais próximo para encontrarmos respostas seria no universalismo. 

 Mauro: De todos os estudos que já realizei, todos os debates, análises, etc, etc, nesses quase 20 anos desde que me adentrei nessa área de pesquisa, a única conclusão que tenho é que não estamos sós no universo, mas seria mais seguro para toda nossa espécie se assim estivéssemos. 

 Renato Azevedo: O fato de as manobras desses objetos serem obviamente inteligentes, mostram que os mesmos devem ser produtos de uma inteligência, e que a mesma tem uma tecnologia que não conhecemos, ao menos não nós, da comunidade ufológica. Sobram poucas explicações que no estado atual podemos fornecer, e se não quisermos entrar nos complexos campos metafísicos, ou de universos paralelos, a melhor hipótese é a extraterrestre. 

 Andréa: Alguma prova confiável de que extraterrestres sejam responsáveis pelos UFOs? Nenhuma! Uma das coisas que mais chamam a atenção na ufologia é que à medida que ela foi afastando de si os cientistas, começou a se tornar o ultimo refúgio dos especialistas do "eu acho, eu sei". E essa é a 3ª realidade da ufologia: o crescente desencanto de quem gostaria de ver estudos sérios e realmente científicos na área e a ridicularização a ela conferidos por falta de cuidado ao se aceitar qualquer coisa como evidências, provas e verdade. 

 Claudeir Covo: A Ufologia se baseia em depoimentos, fatos e provas circunstanciais. Ainda não temos provas científicas "oficiais" da existência dos discos voadores e nem da existência de vida extraterrestre (inteligente ou não). Resumindo bem, temos (sendo bem otimista) 10% de casos sem explicação, classificados como Fenômeno UFO. Dos 90% restantes, temos 75% de enganos com fenômenos conhecidos (naturais e artificiais) e 15% de fraudes. Fotos, filmes, EEM, marcas no solo, radarizações, alterações químicas no ambiente, etc... são as tais provas circunstanciais, envolvendo também os depoimentos humanos. Deixando as fraudes e enganos de lado, existe um fenômeno inexplicado pela nossa atual ciência, que se manifesta em nossa atmosfera de forma inteligente, e que interage com o ambiente, com a flora, com a fauna e com os seres humanos. Hoje, depois de tantos anos de estudos e pesquisas, afirmo que tenho milhares de dúvidas, mas uma dúvida foi esclarecida: DISCOS VOADORES SÃO REAIS. 

 Rodrigo Branco: O excelente mecanismo de expansão de consciência. Por mais superficial que seja o interesse de alguém pelo fenômeno UFO, esse interesse vai buscar respostas e essas respostas gerarão outras questões que pedirão outras respostas e assim por diante. Talvez muito mais importante que as respostas, seja a busca por elas. Muitas vezes o mais importante na viajem não é o destino, mas o caminho... 

 Francisco A. Pereira: O real é bastante subjetivo. O que é real para mim, pode não ser para o outro, e por aí vai...Se aplicado à ufologia, então, multiplique essa proposição por mil... 

 Mônica Borine: Primeiramente precisamos compreender o conceito de real, ou de realidade para que se possa conceber um sentido e significado e correlacionar a Ufologia. O conceito de realidade, que num primeiro momento parece muito óbvio e objetivo tem nuances diferenciadas de pessoa para pessoa. A realidade está diretamente relacionada à consciência humana e o fenômeno UFO também; conseqüentemente a Ufologia não existiria sem passar pelo crivo e percepção da consciência do observador. Se quisermos partir do princípio de que o real é o que é possível, a Ufologia é um grande desafio e o que é real no momento na Ufologia é: que existem ufólogos; que existem no mundo pesquisadores ufólogos e não ufólogos buscando respostas; que existem pessoas projetando na Ufologia seus próprios anseios e expectativas criando suas próprias realidades pessoais; que existem evidências do fenômeno; que existem testemunhas; que existem pessoas afetadas física, psíquica e emocionalmente pelo fenômeno. 

 Pedro Cunha: Ora, se não sabemos que o que somos/vivemos/respiramos é real ou não, o que é real na ufologia? Quem disse que nós não somos os irreais, vislumbrando por detrás de negro véu, o que é real? Portanto, o real na ufologia é totalmente irreal para a imanência, e não verificável na transcendência, pois estamos, quer queira quer não, aquém disso, independente de clero e lero. Saberemos no dia que chegarmos lá. Por enquanto estamos abaixo da inteligência média dos entes criaturas divinas do Universo. 

 Paulo Rogério Alves: Minha linha de raciocínio diz que realidade é algo palpável, algo que pode ser verificado e testado. Todo o resto seria então possibilidades, crenças, hipóteses, e até porque não, erros de interpretação. Existem provas que não podem ser negadas, se não bastassem gravações de radares, tanto de terra como de aviões no ar, ainda temos a maior prova de todas que ovnis existem: a confirmação de 1986 que nossa Força Aérea fez, afirmando em cadeia nacional que seus caças perseguiram objetos no céu, que podiam ser vistos, e registrados no radar, é mais do que uma prova: é uma confirmação. 

 Alexandre Minoru Ito: A falta de evidências concretas, a falta de vontade de instituições públicas, a desinformação plantada por incautos ou “serviços especializados” (será que existem mesmo...?), a falta de intercâmbio de informações (egoísmo x altruísmo...?) faz com que nossa pesquisa seja sistematicamente minada e não produza resultados substanciais. 

 Antonio de Pádua Faroni: Só depoimentos e constatações de ocorrências sem provas contundentes, que não deixem a menor dúvida que ali ocorreu algo realmente muito insólito, ligado diretamente ao que mais desejaríamos, ou seja, uma prova concreta e irrefutável de que recebemos a visita de nossos "irmãos" estelares. Muito se fala, muito se filma, muito se vê, muito se ouve, dentro do campo da Ufologia, porém estamos mais ou menos como o conteúdo da Bíblia, estamos mais para ter Fé do que para ter Convicção e nesse campo da Ufologia não podemos nos basear na Fé, precisamos comprovar aquilo que entendemos como possível e aceitável, para aí sim a Ufologia ter o respeito que entendo que ela merece da Comunidade Científica e da Humanidade em geral. 

 Steven Kaiser: Cada pessoa definirá sua própria realidade, baseado em um numero de fatores, como crença, fé, educação e a opinião pública (aceita). Alguém tem que lembrar que Ciência é um processo e não uma estrutura de crenças, e que crenças desenvolvidas a partir deste processo, ainda são apenas crenças. Um dos objetivos de muitos pesquisadores nos Estados Unidos é obter algum tipo de credibilidade aos olhos dos cientistas tradicionais. A esperança é que um bom traço de evidências possa ser obtido e testado, resultando em um artigo publicado em um jornal científico tradicional. Um método deverá ser criado para complementá-lo, porém sem algum tipo de foco (estudo dirigido a um objetivo concreto), o campo (de estudo) permanece sendo teorias, crenças e fé.  
Jonas Marcelo A. Coelho: O real da Ufologia ao meu ver, são fotos e filmes de procedência verídica, histórias de abduções investigadas por peritos e dadas como reais ( através de uma análise totalmente cautelosa), vestígios físicos deixados por sondas, discos voadores e seus tripulantes. 

Reginaldo de Athayde: Depois de 43 anos de Ufologia, pesquisada no campo e conhecendo inúmeros ufólogos honestos e criteriosos vejo, envergonhado com o surgimento de certos "ufonets", um percentual muito grande de profundos conhecedores de muito pouco de quase nada de coisa nenhuma de ufologia, postados atrás de computadores, desmentindo casos clássicos, acusando colegas sérias de embusteiros e outros predicados negativos, tudo isto num desespero sem limite, única e exclusivamente objetivando faturarem ou se projetarem. O que é REAL na Ufologia?... Pelo que se vê, hoje nada é real, a não ser o fim de um fenômeno, uma paraciência que intriga religiosos, governos, cientistas, leigos e céticos; fim este, programado e executado por alguns "ufólogos". Mas, o que é REAL, é a própria Ufologia sem a presença dos falsos ufólogos, aqueles que nunca foram ao campo, componentes do "FEBEAUB", Festival de Besteiras que Assolam a Ufologia Brasileira. 

 Ozíres Silva: Os repórteres dos principais meios de comunicação do país, pouco interessados sobre o que o "aeronáutico" e novo presidente da empresa teria a dizer sobre petróleo, crivaram-me intensamente de perguntas, tentando obter respostas diferentes sobre "objetos voadores não identificados - OVNIs". Não pareceram nem um pouco preocupados com a Petrobrás. Queriam mesmo saber o que tinha sido visto e se o Presidente tinha visto um "disco voador". Procurei dar as explicações que pude, mas, sinceramente, também tentei demonstrar que tinha muitas dúvidas. Se fosse para confiar nas minhas observações, acentuava ter visto um astro, mas não tinha resposta do porquê de aquele corpo estar na tela do radar do Centro de Controle de Tráfego Aéreo de Brasília. 

Alexandre Gutierrez: Na minha opinião, tudo na Ufologia esbarra no muro da comprovação física. Por este motivo, nos defrontamos diariamente com pessoas que se aproveitam das dúvidas dos incautos e plantam a semente da esperança de um contato com estes seres. Os fatos existem, são reais, mas ainda estão cercados pela ignorância e insegurança das pessoas que tem o poder de decisão no planeta. A única certeza é que precisamos buscar - de forma permanente -, a divulgação destes fatos para o maior número de pessoas. Somente desta forma conseguiremos abrir a mente de todos para esta magnífica realidade. 

 Stanton Friedman: Há dois padrões: além de uma dúvida racional e a prepotência da evidencia. O investigador de qualquer modo elimina todas as explicações possíveis e mundanas para um caso divulgado. Geralmente, esse é o único lugar onde se pode ir depois de concluir uma explicação exótica. Às vezes, as explicações mundanas não são adequadamente eliminadas, o que tem sido frequentemente demonstrado quando casos previamente "incontestáveis" tem sido seguidos por pesquisadores mais rigorosos. Eu confirmo que isso é errado para concluir "intervenção alienígena" em casos que deveriam ser concluídos como "inexplicável em termos convencionais". Roswell é um exemplo - concedido de um momento que corpos estranhos foram resgatados de um veículo quebrado de origem desconhecida, qual é a evidencia lá que eles são alienígenas no sentido de extraterrestre? Em parte alguma eu tenho ouvido da existência de uma chapa encontrada na "espaçonave" estampada com "feito nas plêiades". Os corpos poderiam presumivelmente ser os resultados de próximos experimentos genéticos de urgência, o fato é que nós não sabemos. As pessoas são reais, o estimulo original é real. O aspecto psicológico é minha opinião real, ainda que eu ousaria dizer que talvez falta o consenso de outros dois pontos. 

 Joe McGonagle: Estes são alguns dos tópicos, que são geralmente seguidos para aceitar a ufologia como "real": 1- As pessoas 2 - O estimulo e a possibilidade também. 3 - Uma tendência racial promissora, com a existência de uma super-entidade capaz de dirigir a maldade da humanidade. Ainda que eu não esteja confiante do amplo suporte para esse terceiro ponto. 

 CONCLUINDO 

 Como podemos ver, ao pé da letra, mesmo com todas as “evidências” citadas, tais como avistamentos e registros em radares de objetos voadores não identificados, testemunhos de pessoas idôneas que experienciaram algo fora do que chamamos comum, continuamos sem uma definição do que é REAL na Ufologia. Real seria se um disco voador, físico, pousasse a exemplo do filme “O Dia em que a Terra parou”, seus representantes ou tripulantes provassem sua origem extraplanetária, nos dissessem como é possível cobrir distâncias impraticáveis ao atual estágio de nossa ciência, etc, etc, etc. Apesar disso tudo, reais são os registros de que algo não identificado faz parte de nossa civilização deste seus primórdios, voa em nossos céus, aparece em nossos radares, é fotografado, filmado e seres humanóides contatam pessoas, submetem-nas a experiências e exames médicos, etc. O que é? O que ou quem são? Já enviamos sondas e espaçonaves a muitos satélites e planetas, sinais de rádio ao espaço e até o momento nada obtivemos de respostas. Resta-nos esperar... Acesse também: www.mural_da_ufologia.blogspot.com